quarta-feira, dezembro 04, 2013

E só se acalma quando percebe que tentar escrever é como sempre, a busca de sempre
Que o medo de agora é o medo de outrora, de outrem, de sempre
As mesmas angústias, de sempre, os inacabados, os descartados, os esquecidos, os vencidos, os fadados
As frustrações, o tempo passa e as pessoas ficam, ficam assim, medíocres, medíocres, pela metade
Aí o ano termina
Tudo recomeça igual
Mas pior
Há menos tempo por vir
E mais tempo perdido no porvir dos tempos até aqui
Quanto mais se corre, o lado de fora da janela como se corresse mais rápido, ainda corre ao contrário

2 comentários:

Bianca Burnier disse...

é tão esquisito revisitar antigos espaços e perceber que dentro da cronologia patética do homem as letras tem outro ritmo.


e a gente segue dançando,
medíocres

chay disse...

A gente só se ilude quanto ao dominio das coisas.