Nada.
De novo.
Nada de novo.
Sentada dando ouvidos apenas ao meu silêncio.
Vem-me à cabeça um filme. Tomates Verdes Fritos talvez (e pau no cu de quem subestima/subestimou/subestimará/subestimaria/subestimara. O único que se salva é o imperfeito). A cena em que Ruth morre e a sua amiga segura o pêndulo do grande relógio da sala, para que ele pare.
A oscilação se finda quando o existir finda-se, ou algo parecido assim, que eu apenas sinto e não sei explicar.
E como não é difícil de concluir, pensar nisso me leva do céu ao inferno, do inferno ao céu, até que faça-se o "favor" de mandar à merda qualquer física clássica ou quântica-relativística contida nesse processo e eu alcance o simples equilíbrio. É, o equilíbrio. Hoje eu queria que não acontecesse nada e isso fosse pra mim tudo. Hoje meus sonhos são secos. Eu não vou nem dormir, só pra esperar aquele silêncio inebriante das três da madrugada. É infinito, talvez me satisfaça.
7 comentários:
então. tomates.
eu vi o making off, só isso.
e a atriz que fez a Ruth falou que foi muito difícil ficar lá, 'morta', enquanto a Idgie ficou chorando.
a parada do pêndulo me lembrou Leandra Leal falando que o tempo é a coisa mais importante que nós temos, ou algo asim.
quedê Daniel nessas horas?
não lembro disso, é Nome Próprio (daught)?
é, claro.
sinto saudades de longas discussões sobre aleatoriedades, que começam em tempo e terminam em biscoito recheado ou a extinção dos atuns japoneses nos nossos blogs.
quedê Daniel nessas horas? [2]
mas whatever.
e talvez seja o efeito da cafeína e do açúcar presentes em peso no meu dia de hoje (ou só a falta de cerveja), mas resolvi que amo você, Chay.
desde sempre.
tá, já parei.
vou dormir.
O que seria de nós sem o silêncio, não é mesmo?
Se não o tivesse como rota constante nos meus dias e noites, eu ainda seria algo um tanto proterozóico.
Põe zóico nisso.
As primeiras glaciações ocorreram durante o Proterozóico.
Agradeçamos ao silêncio então, porque quando se começa a ser frio, é difícil parar.
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